Esses novos parceiros recebem treinamento e, a partir daí, estão aptos a evender os produtos da Forever Living em suas regiões. Seu método de trabalho é muito semelhante ao implantado pela Natura no Brasil, com suas “representantes” – na prática, vendedoras independentes. Para o recém-desempregado ou aposentado, o negócio é uma oportunidade de atenuar a perda do salário ou a retração nos rendimentos causada pela aposentadoria precoce, e ainda abrir a possibilidade de crescimento empresarial. Gregg diz ainda que, mesmo sem contar os novos distribuidores, o desempenho de sua empresa não tem sido muito afetado pela turbulência, o que é significativo em se tratando de uma fabricante de produtos de uso pessoal. De acordo com ele, o fato de serem produtos com apelo “saudável” ajuda a amenizar os efeitos da retração no consumo. “Acho que as pessoas, cada vez mais, procuram esse tipo de mercadoria, independentemente da retração na economia. Seu interesse é por uma vida melhor, às vezes até mais nesses momentos complicados”, explica o empresário.
Gregg afirma que a experiência ajuda a enfrentar a atual crise. “Estamos no mercado desde 1978 e passamos por algumas turbulências. No fim, os efeitos para nós foram muito limitados, e não está sendo diferente agora”, comemora. Os números parecem confirmar o que ele disse. Com um ano de vida, a empresa faturou US$ 9 milhões. Dois anos depois, em 1981, ela passou a vender US$ 1 milhão por dia. Em 1984, a receita superava os US$ 100 milhões por ano e, em 1998, passaram de US$ 1 bilhão. A marca de US$ 2 bilhões foi alcançada sete anos depois, em 2005. No ano passado, ficou em US$ 2,1 bilhões. Hoje a empresa está presente em mais de 120 países, inclusive o Brasil, que, segundo Gregg, é o segundo maior mercado da Forever Living no mundo, atrás apenas do Japão. “E isso ainda pode mudar até nossa próxima convenção, em agosto do ano que vem”, diz ele, criando suspense. Atualmente, a companhia tem mais de 516 mil distribuidores independentes no Brasil, suportados por uma estrutura própria que emprega 350 pessoas em vários escritórios espalhados pelo País.
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